Vaquinha para tratamento do bombeiro Walace, único sobrevivente de desabamento que matou 9 bombeiros


O bombeiro civil Walace Ricardo da Silva, 31 anos, foi o único sobrevivente de um grave desabamento que matou nove pessoas. O triste acidente aconteceu no final de novembro, na gruta Duas Bocas de Altinópolis (SP), durante um treinamento de resgate de pessoas em cavernas.

Ele, que é pai de duas crianças de 3 e 8 anos, ficou 8h soterrado. Sofreu graves lesões e terá que ficar meses parado. Walace teve os dois braços e o pé esquerdo quebrados, sem contar o trauma de ter perdido todos seus colegas de trabalho. 

Walace mora em Batatais (SP) e precisará fazer fisioterapia em Ribeirão Preto (SP) para recuperar os movimentos dos braços. Afastado do trabalho, passará por perícia médica apenas em janeiro. Até lá, ficará sem receber. Sua esposa é técnica de farmácia e recebe apenas um salário mínimo.

Além dos sustento e contas da casa, como aluguel e alimento dos filhos, a família terá os custos de viajar toda semana para o tratamento médico do Walace.

Mesmo tão machucado fisicamente e psicologicamente com tudo que aconteceu, saber que as coisas em casa vão apertar tem tirado a paz desse herói que precisa se recuperar.

A vaquinha é para ajudá-lo por alguns meses nos custos da casa e do tratamento, até que ele consiga voltar ao trabalho.

Acidente matou todos os colegas de trabalho do bombeiro


O desabamento da gruta Duas Bocas, em Altinópolis (SP), matou na madrugada de domingo (31) nove instrutores e bombeiros civis que realizavam um treinamento para técnicas de busca e resgate de pessoas em cavernas.

Todas as vítimas foram veladas e enterradas nesta segunda-feira (1°), sendo seis delas em Batatais (SP) e as outras em Altinópolis, Sales Oliveira (SP) e em Monte Santo de Minas (MG).

Entre os retidos, apenas Walace Ricardo da Silva foi resgatado com vida. Ele ficou dez dias internado e se recupera ao lado da família.

“Queria desistir da profissão”


Apesar do sofrimento e de ter considerado abandonar a profissão, ele conta que o reconhecimento pela vida dos amigos que morreram o fez mudar de ideia.
“Se fosse o contrário, eu não ia querer que eles parassem. Não ia querer isso para eles. Eu sabia o tanto que eles eram esforçados em fazer o trabalho voluntário na cidade”, afirma.

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